segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

O sucesso da Biblioteca Escolar acenta em vários factores, mais ou menos decisivos e que se torna imperioso numa primeira fase identificar.
Quando implementamos um projecto, normalmente estabelecemos metas. Mas também identificamos a situação, definimos um percurso, estabelecemos parcerias... e avaliamos para progredirmos.
Importante também não é só construirmos uma boa base. Temos também de conhecer o topo do edifício semelhante.
O percurso que vai da base ao topo exige um controlo permanente e aqui entra a avaliação. Neste caso a auto-avaliação.

Aqui pela minha Escola/Agrupamento a BE ou CRE é efectivamente o centro de tudo, e quando não é... ela torna-se... .
Ora sendo o centro de tudo exige uma permanente avaliação. Os parceiros são todos, a massa crítica é humana e como tal a mais difícil de moldar.

A auto-avaliação, parece-me uma metodologia correcta de melhoria. No Centro de Recursos da MDS já a fazemos à muito tempo. Claro que se torna importantíssimo uniformizar critérios e princípios de actuação, para podermos ter os termos de comparação que nos permitem progredir também.

“Torna-se de facto relevante objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as
aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que cada escola conheça o
impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca Escolar vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de
eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. Esta análise, sendo igualmente um princípio de boa gestão e um instrumento
indispensável num plano de desenvolvimento, permite contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE, permite determinar até que ponto
a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados, permite identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar e
permite identificar pontos fracos que importa melhorar.”

Integrar este processo de avaliação no processo de avaliação geral do Agrupamento é tarefa que não pode nem deve ser esquecida.

Quanto ao “novo” Professor Bibliotecário, atrever-me-ia a dizer que ele funciona ou deverá funcionar agora como o treinador de uma equipa profissional de futebol. Ele é um gestor de recursos... humanos e materiais. E se não domina todos os campos deverá fazer-se rodear das pessoas competentes para tal, nas diferentes áreas. E numa biblioteca ou Centro de Recursos, embora não pareçam são muitas.

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