quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

COMENTÁRIO CRÍTICO À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS A RESPEITO DAS BE NOS RELATÓRIOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

TENDO POR BASE A AMOSTRA DE RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA QUE ELEGEU, FAÇA UMA ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS A RESPEITO DAS BE NESSES RELATÓRIOS.

Tarefa relativamente monstruosa à partida, mas de facto muito facilitada após leitura atenta de dois ou três relatórios ao acaso. E facilitada só pelas referências, não pela necessidade de ler os relatórios claro.
Em relação ao exercício proposto, decidi observar 3 relatórios por ano ( 2006,2007,2008) e de diferentes pontos do País ( Vialonga, Sintra, Rio Maior – 06; Gondomar, Faro, Alandroal – 07 e Abrantes, Oeiras, Amora -08).
A amostra, claro corre imensos riscos, dado que o número de relatórios da IGE é enorme, fundamentalmente para tecer comentários críticos e análises.
No que respeita ao contexto e caracterização geral da escola, as bibliotecas têm poucas referências em particular. Mas quando aparecem são ou pela positiva ou pela negativa, os dois extremos ainda encontramos. Boas condições, más condições e falta de acervo e meios. Provavelmente será uma situação que na maioria esperamos esteja resolvida. Pelo menos nos últimos anos o investimento foi grande.
Quanto a projecto educativo, o PNL é aparentemente uma realidade na maioria, quanto a resultados do mesmo é que não encontramos.
Na organização e gestão da escola, atribuir à Biblioteca o centro nuclear, não encontrei. E ela tem de ser de facto um sector de enorme reconhecimento.
No que diz respeito à ligação com a comunidade, verificamos em alguns casos iniciativas de impacto, como por exemplo o “Sarau de Leitura”. Numa das escolas as actividades da BE eram mesmo referência.
Quanto ao clima e ambiente educativo, referências elogiosas em relação ao modelo de organização, só numa escola.
Por último quanto a resultados, ao nível de auto-avaliação não encontrei referências ao nível de projectos e suas implicações no sucesso educativo. Curioso também que num dos relatórios nem uma referência à BE se encontra.
A terminar, espero que esta mini, mesmo mini reflexão não seja a média nacional. A entrada do PB vem ajudar muito aqui. Mas a sua formação deve ser repensada. É que colocar uma biblioteca a funcionar tem mais de educação e menos de especialidade, na minha opinião. Trazer bibliotecários para as escolas não é tudo. As bibliotecas fazem-se com professores em primeira instância, com gestores de recursos em segunda instância e com técnicos bibliotecários em terceira. É uma opinião e vale o que vale.
Carlos Garcia
7.12.2009

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